20/9/2012 – Os defensores de Deus

Porém Joás disse a todos os que se puseram contra ele: Contendereis vós por Baal? Livrá-lo-eis vós? Qualquer que por ele contender, ainda esta manhã, será morto. Se é deus, que por si mesmo contenda; pois derribaram o seu altar. Jz. 6.31

Este verso acima é parte de um texto que se refere Gideão, um homem que derrubou os altares do seu pai, por ordem de Deus (Jz. 6.25-26) e edificou um altar ao Senhor Deus no mesmo lugar.
Por causa disso os religiosos de Baal se levantaram para matá-lo. Porém, em meio a isso um seguidor de Baal, o dono do altar, pai de Gideão, sabiamente retrucou “Se é deus, que por si mesmo contenda”.
É natural do ser humano querer ser a justiça de Deus. Certa vez Jesus estava indo para Jerusalém, passando por Samaria, e os moradores de Samaria, ao perceberem que ele estava indo para Jerusalém, não lhe deram pousada. Tiago e João, querendo resolver as coisas pelo Senhor Jesus, disseram a ele: “Senhor, queres que digamos que desça fogo do céu e os consuma, como Elias também fez?”(Lc. 9.54), e Jesus logo disse para eles que ele tinha vindo para salvar e não para destruir as pessoas.
Não importa a religião de um homem, se ele manifestar esse senso de “justiça”, com certeza vai querer valer-se do poder “sobrenatural” que a sua religião lhe confere, para atribuir a Deus sua lógica pessoal de justiça, ou vai até mesmo querer buscar ser a própria justiça de Deus, empunhando armas.
Nós, cristãos, precisamos estar atentos a essa realidade, pois é comum pessoas dizerem “Deus vai pesar a mão”, “isso é o dedo de Deus”, enfim, Deus vai fazer isso ou aquilo.
Advogamos a causa em prol de Deus, como se ele fosse indefeso e não pudesse se defender, como se alguém dissesse “Deus, não deixe barato!”.
Precisamos lembrar-nos de que ninguém faz o bem por si mesmo(Rm. 3.12) e que só Deus faz o bem. Se Cristo manifesta sua presença em minha vida, por meio do Espírito Santo, posso fazer um bem, caso contrário, minhas ações serão condenáveis como a de qualquer pessoa que diz que não crê em Deus. Ou seja, todo bem genuíno é essencialmente manifestação da ação de Deus, para que a Glória seja sempre de Deus.
A Palavra nos dá suporte a reprovarmos as obras de alguém, se essas não estão de acordo com a palavra de Deus, mas não podemos dizer a ninguém “Deus fará isso ou aquilo a você”, pois Jesus disse “Não julgueis, para que não sejais julgados.”(Mateus 7:1), tampouco podemos querer fazer alguma coisa a alguém, pretendendo com isso dizer que “estamos fazendo a esta pessoa o que Deus faria”. Só Deus pode julgar alguém e exercer contra essa pessoa Seu Santo Juízo.
Que o Senhor Jesus seja A Vida em você hoje.

Pr. Inerves

20/09/2012.

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